segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

De volta à comunidade apinajé

 



Em dezembro de 2022, um grupo do Núcleo esteve na Escola Estadual Indígena Mãtyk, em Tocantinópolis-TO, para ministrar oficina com crianças do povo apinajé. Relembre aqui.

O resultado da oficina gerou uma breve animação, feita pelas crianças, que contaram “A História do Sol e da Lua”, lenda que explica o surgimento do povo apinajé. Saiba mais.


Com desejo de ampliar o trabalho feito em 2022, em parceria com a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), um grupo do Núcleo e alunos da Universidade  voltou à comunidade em dezembro de 2023, agora para trabalhar junto com os professores indígenas da aldeia. O objetivo principal é que eles possam guiar as crianças em suas produções, apresentando as técnicas de animação para seus alunos, afinal, agora a comunidade tem sua própria mesa de luz, uma de filmagem e um zootrópio.




Para a equipe do Núcleo, foi um lindo encerramento para 2023, que deixou as portas abertas para um 2024 ainda mais cheio de animação.

“Com contribuição do Cassiano Sotero Apinagé, diretor da escola e que fez seu mestrado sobre a origem dos apinajés, acompanhamos a professora Aline, da UFNT, em seu projeto de ouvir anciãos das comunidades da região para registrar suas versões da ‘História do Sol e Lua’. Pudemos visitar uma anciã, de 80 anos, e um outro senhor, que narraram suas versões em sua própria língua, traduzidas para nós com ajuda de intérpretes.”, contou Maurício Squarisi.

“Além de trabalhar com os professores indígenas da escola, destinamos um dia da viagem para trabalharmos com esses estudantes bolsistas da UFNT, que estão envolvidos no trabalho de escuta dos anciãos, que vai resultar em um novo filme sobre a origem do povo apinajé, ilustrado com desenhos de crianças indígenas”, completa.

Para Lazaretti, “Este projeto apinajé já foi mais um desdobramento do projeto geral HISTÓRIA DE TODOS OS POVOS, em que temos procurado trabalhar com as etnias indígenas de São Paulo e de todo o Brasil. Como um outro desdobramento, aponto a criação de uma disciplina de extensão que vou lecionar no Departamento de Artes Visuais do IA/Unicamp,  presencial e remota ao mesmo tempo, para atender estudantes, principalmente indígenas, de todo o Brasil.” 

As produções de dezembro seguem em andamento, outras novidades virão em 2024, mas é hora de relembrar algumas fotos da viagem!













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